quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A Lenda dos Vampiros

"Por onde começar? Do assunto que falaremos, os séculos já viram muita tinta ser derramada." (Vampiro: A Máscara, 2ª Edição).






Eles estão presentes em várias histórias, desde as antigas lendas européias do começo da Idade Média até hoje em dia, nos cinemas, livros e jogos. Apesar de variar de poderes, aparências, formas de criação e morte, eles continuam com uma essência encontrada em todos os relatos. Apesar de mais de 3 séculos da criação do Iluminismo e da glorificação da razão, eles continuam enfeitando as nossas fantasias. O medo inicial dos camponeses e crianças dos séculos passados, passando ao ódio dos Inquisitores, à descrença dos pensadores e homens das ciências dos séculos contemporâneos, eles sempre produziram sentimentos em nós. Falamos dos vampiros, dos sanguessugas, dos demônios bebedores de sangue, os inccubu, os succubu.

O interessante é que, apesar de ser uma lenda antiga, os vampiros até hoje nos fascinam. Por que? Se repararmos bem, eles ainda tem formas humanas, portanto, isso já indica uma certa identificação com nós mesmos. Diferente dos lobisomens e dos ET's, os vampiros são os seres sobrenaturais que mais se parecem conosco. O aspecto visual pode ser um ponto de partida. Eles também são humanos, no sentido de que eles também têm sentimentos e desejos. Afinal, foi uma paixão que levou o Conde Dracula à morte (quem assistiu o filme lembra que ele se apaixonou pela criatura, mas infelizmente ela tinha um 'herói' entre seus contatos do orkut). Louis e Lestat, famosos vampiros, também eram indivíduos extremamente temperamentais. Apesar de terem o poder de matar indistintamente, eles ainda sim eram alvos de constantes ciúmes, invejas e outras picuinhas. Diferente dos outros seres, que simplesmente são amaldiçoados, ou são robôs sem coração ou extraterrestres que acham que devemos morrer, os vampiros desejam quase o mesmo que nós. Como não se identificar com um cara que têm problemas de relacionamento com o pai (Louis 'vivia' brigando com Lestat, seu progenitor), quando a maioria dos jovens também têm os mesmos problemas?




Um terceiro ponto importante é a imortalidade vampírica. Desde que o homem é homem, ele procura uma maneira de driblar a morte. Nem que seja vendendo a alma para o Diabo. A longevidade dos vampiros é realmente um atrativo aos 'mortais'. Quem não queria viver 200, 300 anos? Quem não queria ser imune às balas e facas dos perigos que espreitam as cidades de hoje? Quem não gostaria de poder perder um braço e acordar com o braço regenerado no dia (na noite, mais precisamente) seguinte? Isso nos leva ao quarto ponto, intimamente ligado ao terceiro: os poderes sobrenaturais. Pular distâncias que fariam inveja a qualquer medalhista olímpico (ou do Pan, já que é moda!), levantar inimigos como quem levanta uma criança, ouvir sussuros conspiradores do outro lado de uma sala lotada e barulhenta, fazer com que aquela gata finalmente ceda aos seus suplícios ou fazer com que seu chefe comece a agir como uma galinha... As possibilidades seriam imensas! Quem nunca quis ser o Super-Homem? Bom, antes mesmo do Super-Homem ser inventado, muito gente já bebia sangue, pra ver se virava vampiro também!

A bem da verdade, quase todo mundo esquece os pontos negativos do vampiro - a saber: a perda da alma, a impossibilidade de ver o sol, a necessidade de matar para sobreviver, etc. -, fascinados pelas vantagens. No fundo, os vampiros são apenas um reflexo de parte da personalidade dos próprios homens. Acima de tudo, um vampiro é tudo o que queríamos ser: eternamente jovens, imortais, potentes e caprichosos. Estudar os vampiros pode ser uma forma de estudar a nós mesmos. Quem nunca teve vontade de ter para si algo que não podia, como o Conde Dracula do livro de Bram Stoker? Ou quem nunca esteve no empasse de fazer a coisa certa ou fazer o que mais desejava, como Louis, o vampiro atormentado do livro Entrevista com o Vampiro (que depois foi adaptado para filme, com atuações de Antonio Banderas, Brad Pitt, Tom Crouse, e outros. Se você não assistiu, assista!), da Anne Rice? Quem nunca desejou ser bestial e destruir tudo o que visse pela frente, como Kiefer Sutherland (sim, ele mesmo, de 24 horas) em Os Garotos Perdidos, filme de 1987?

Portanto, fique esperto: não se assuste ao ver um vampiro chorando sangue e se lembrar que, assim como eles, você também chora!

2 comentários:

Unknown disse...

eu adoraria ser uma vampira so q como a dos mutantes vendo a lus do sol,levando uma vida normal so q precisase de sangue,mas quando eu fosse ter esses ataques tivesse dados trsnquilisantes para eu adormecer,e se algumas das minhas amigas ou amigos quisece virar vanp eu dava uma mordida mas antes eu iria ter certesa q ela ñ iria contaminar ninguem sem minha consuta se ñ do geito q eu sou eu seria capaz de matar ela e quem ela contaminou,eu queria ser uma vanp q voase,eu pesso isso todos os dias depois q eu comessei a asistir os multantes,eu acho tão legal todos aqueles vanps é tão legal,e repito pra vcs:EU QUERO SER UMA VAMPIRAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!

OBS:socorro!!!me ajudem a ser um dos multantes!!!!!!!

Nessie disse...

Eu, também, e assim como vc, também queria poder ver a luz do sol, isso me fascina de tal modo que, daria a minha alma!