terça-feira, 9 de julho de 2013

Facilmente distinguivel do mundo em movimento
Segue em preto e branco a passos de justiça
Trevas e folhas mortas ao redor do coração
E vidas que fluem como pedras rolantes
Travessia de pontes falsas
Erro médico dos deuses, pecado genético
Recife de preconceitos e medos
Expele de ti toda lama e enxofre
Torna-se um demônio convertido
E respira os ares longínquos do paraíso

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Sabido o caminho seguido por todos
Impossível achar mata fechada
Onde pudesse abrir minha própria trilha
Onde por meus pés?
De quais poeiras devo limpar meus sapatos ao fim do dia?
Nenhuma bussola ou mapa
Meu coração não segue nenhuma estrela
Vou apodrecendo e criando raízes
Enquanto respiro e ando, corro em desespero
Afinal, andar em círculos
É apenas uma maneira de ficar parado.